Cruéis quimeras doces mordaças

Leonor Parda

Curadoria:

João Baeta
23/5/2024

26/6/2024
18:30
Exposição

Abertura/opening: 18.04.2024 (QUI), 18h30

Até/Until: 22.05.2024

📌 MUPI Gallery


Leonor Parda, 1986

Artista plástica, poeta pós-romântica, experimentalista existencial, sonhadora e cuidadora do espaço A Leste, no Porto.

Expõe desde 2010 em contexto nacional e internacional e colaborou, ao longo do seu percurso, com espaços artísticos diversos e em diferentes latitudes. Nos últimos anos, destacam-se as exposições Skeleton Architecture com Aliha Thalien na In Extenso em Clermont-Ferrand, Pacto de Susana Mendes Silva com curadoria de Filipa Oliveira na Galeria Municipal de Almada, a individual Self Will Run Riot na Mala em Lisboa, e o duo 1800 - MEOW - MEOW com Hurricane Alexander na Molt em Berlim, assim como a sua participação na Perspetiva 24 para a Bienal Internacional de Arte de Cerveira. 

O seu trabalho apesar de multidisciplinar gira à volta de algumas ideias centrais: políticas do corpo, auto-desdomesticação, desobediência criativa e transgressão. Reivindica a exclamação, o paradoxo, a deambulação, a efervescência e a embriaguez como figuras de um estilo que não se subtrai às consequências. O seu método é o método-esponja: mergulhar nos fluidos da experiência e depois deixar secar e ver o que fica depositado na pele.

Acredita na arte como forma poética de habitar o mundo.


Cruéis quimeras doces mordaças

Na época da “pós-verdade”, uma guerra omnipresente e a iminência de total aniquilação, parece por vezes que a nossa existência neste mundo está cada vez mais prescrita ao esquecimento quanto mais se inscreve na alteridade. Os sujeitos corporais são continuamente formados e reformados por acontecimentos e experiências político-sociais. No entanto, continuamos a gravar as nossas histórias e singularidades na superfície fria, riscada e cortante daquilo a que convencionámos chamar realidade. Ao canalizar o nosso desejo e a nossa dor para a auto-expressão, bem como para o cuidado coletivo, somos capazes de fazer um movimento em direção ao exterior de nós próprios, construir comunidade e deixar que as nossas vozes ressoem contra o silêncio e o esquecimento a que este momento cultural acelerado e saturado nos leva. Cruéis Quimeras Doces Mordaças explora o movimento contínuo entre luz e sombra, vida e morte, destruição e recuperação, dor e desejo, e como essas polaridades se manifestam, por vezes paradoxalmente, nas nossas experiências transpessoais. Através da utilização de fotografias instantâneas e objetos do quotidiano, o aqui torna-se um outro lugar, no qual o banal e o precioso co-emergem revelando verdades pessoais e coletivas e convidando a imaginar outras possibilidades poéticas e transformativas.

L.P.



24.05 Leonor Parda

Projeto:

Mupi Gallery

Ficha Técnica

Ciclo "Da DERIVA"

Curadoria: João Baeta

Programação e Gestão: Saco Azul - Associação Cultural
Produção: Luís Salgado e Daniel Amorim

Gestão de Conteúdos Digitais e Comunicação: Luís Masquete e Daniel Amorim

Assessoria de Imprensa: Luís Masquete

Design: Luís Masquete

Montagem: Alexandre Simões

Limpeza: Manuela Pinto

Organização e Direção Artística: Saco Azul & Maus Hábitos

Impressão: Lumen

Galeria

Press

Saco Azul, Maus Hábitos,

Rua Passos Manuel 178

4º andar

4000-382 Porto


Produção & Programação Artística

sacoazul@maushabitos.com

danielpires@maushabitos.com

Assessoria de Imprensa

imprensa@maushabitos.com


24.05 Leonor Parda

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